A perseguição política exposta nas penas aplicadas

Enquanto não é disponibilizada cópia do acordão de sentença há algumas conclusões que podem ser retiradas das penas aplicadas. Mário Machado não foi o arguido com maior condenação, nem foi condenado directamente por crime violento (foi condenado em co-autoria por ofensas corporais, não-qualificadas por racismo, tendo o juiz salientado que o arguido em questão não participou directamente nessas agressões, como aliás já constava da acusação do MP) no entanto foi o único dos 36 arguidos ao qual foi aplicada prisão preventiva, em Abril de 2007, prisão essa que durou um ano e três meses. Não vence o argumento dos antecedentes criminais, como o próprio juiz que leu a sentença frisou, porque a participação em rixa que o condenou a dois anos e meio de prisão nos anos 90 já não consta (e já não constava em Abril de 2007) no seu registo criminal. Vasco L., dirigente do PNR que ficou em prisão domiciliária durante um ano e três meses, foi condenado a um ano e oito meses em pena suspensa por escritos na internet. Outro dos arguidos que esteve em prisão domiciliária, José Amorim, foi acusado de participar numa banda de música com letras explícitas e discriminatórias. Estes dois 'pequenos detalhes' apenas corroboram a versão da prisão política que foi aludida pelos arguidos e advogados desde o primeiro dia do processo, e à qual se referiu, entre outros, o Bastonário da Ordem dos Advogados Marinho Pinto.

6 comentários:

Anónimo disse...

Paulo Maia - 7 anos de prisão (efectiva)
Pedro Nogueira - 5 anos de prisão (efectiva)
Carlos Seabra - 5 anos prisão (suspensa)

Estes foram condenados a penas superiores ao Machado então porque nenhum deles esteve em prisão preventiva?

O Seabra com a agravante de ter feito o que fez no cemitério, não foi condenado a efectiva, apesar da pena ser maior que o Machado.

Porquê o Machado?

Anónimo disse...

Pelo que fizeram, apanharam pouco tempo. Têm razão, a Justiça Portuguesa está uma vergonha.

Anónimo disse...

Anónimo, é que não fazes a mínima ideia do que falas, em termos judiciais. Já políticos percebemos muito bem a angústia, é a saudade da União Soviética e dos seus Gulag.

Anónimo disse...

o rato pariu uma montanha...

Anónimo disse...

estas penas ficam para descontar nos ladroes assasinos do ourives de Setubal e outors que tiodos os dias sao relatados.

Anónimo disse...

as penas de prisão efectiva foram encomendadas pela procuradora candida vilar juntamente com os ministro da maçonaria e nada tem a ver com os crimes cometidos o que vem provar que este processo foi politico.
viva a liberdade
viva a imigração ilegal
viva a maçonaria