Julgamento começou com depoimento de Mário Machado

Mário Machado esteve hoje mais de duas horas a explicar detalhadamente as suas ideias e convicções. O Juiz começou por perguntar o que entendia por Racialismo, "que é diferente de racismo", e Mário Machado explicou que é "uma doutrina que nasceu nos E.U.A., defendida naquele país em conjunto por negros e brancos", em que se defende o orgulho nos feitos da respectiva raça. Depois, disse que em Portugal parece haver uma propensão para os negros filhos de imigrantes cometerem crimes, facto que justificou através da sua experiência pessoal, nomeadamente na prisão onde se encontra há um ano onde «onde constato que apenas 25% dos reclusos são brancos». Mas não culpa os negros, nem os polícias nem os juízes, desses problemas, e sim "os políticos que estão no parlamento, e que por acaso até são quase todos brancos". O Juiz quis saber ainda a diferença entre judeus e sionistas, aproveitando Mário Machado para citar José Saramago, dizendo ainda que "há judeus que são contra o sionismo, assim como eu sou contra o sionismo, não contra os judeus", dizendo que essa doutrina só não é considerada racista pela O.N.U. por causa do poder de veto dos E.U.A.. Perguntado sobre se a imigração deveria ser controlada, defendeu que sim e deu o exemplo de países democráticos, como os E.U.A. e Canadá, onde todos os anos são expulsos descendentes de portugueses por serem condenados por determinado tipo de crimes. Mário Machado falou ainda em relação aos movimentos violentos de extrema-esquerda, onde segundo diz "há infiltração de elementos que têm unicamente como objectivo atacar nacionalistas, o que já aconteceu até com arguidos deste processo, em que o agressor foi um dos que agora se apresenta como 'vítima'". Em relação ao Fórum Nacional disse que tinha sido administrador mas que tal condição não lhe permitia observar minuciosamente tudo o que lá se escrevia e citou mesmo o caso da Wikipédia francesa, absolvida recentemente num caso semelhante, caso esse que foi referido recentemente numa entrevista de Rogério Alves, ex-bastonário da Ordem dos Advogados. Disse ainda que uma das mensagens que lhe era atribuída e que o Ministério Público considerava uma ameaça "era nada mais que uma assinatura, que aparecia em todas as mensagens e não apenas numa em particular, e que não era nenhuma ameaça". Em relação à publicação das fotografias dos chamados "antifascistas", que explicou detalhadamente não ter sido ele a fazê-lo, disse que não era contra os antifascistas, porque "antifascistas são mais de 9 milhões de portugueses", mas sim contra os chamados movimentos antifas, os tais que considera estarem infiltrados na extrema-esquerda e que ao longo dos anos têm ameaçado e atacado os nacionalistas. Em relação ao caso da ida a Coruche, disse que não fez nenhum apelo à violência, tendo-se deslocado àquela localidade "com o intuito de apoiar a população, tendo sido muito bem recebido por todos, pessoas que se queixavam de não terem tido a protecção dos 3 ou 4 guardas que havia na localidade, até eu ter anunciado que lá ia". A partir desse momento, afirma, "apareceram muitas dezenas de G.N.R.". O Juiz referiu uma afirmação que terá feito no Fórum Nacional sobre uma ida a Espanha para "assistir a um concerto nacionalista xenófobo", ao que Mário Machado respondeu que "obviamente foi um comentário irónico, visto irmos assistir a um concerto noutro país, junto de pessoas de vários países, o que nunca poderia ser considerado um acto xenófobo". Sobre violência ou actos racistas Mário Machado disse que "não existe nem neste processo, nem noutro qualquer, nenhuma pessoa de outra raça que me possa apontar qualquer crime". Questionado sobre um texto que divulgou no seu blog acerca de armas, Machado disse que nunca apelou à compra ilegal de armas, pelo contrário, que sempre se referiu à necessária legalidade e exemplificou com o próprio texto citado pelo Ministério Público, onde afirma tal necesidade. A sessão terminou com uma chamada de atenção da delegada do Ministério Público para que Mário Machado se refira apenas aos factos constantes na acusação, facto que mereceu uma nota do Juiz dizendo que a própria acusação é bastante ampla e vaga, e que portanto o tribunal iria permitir uma maior liberdade no depoimento do arguido.

11 comentários:

Anónimo disse...

Força.....

Anónimo disse...

Têm uma oportunidade de sair, se não por cima, pelo menos airosos.
E comecem a deixar de ser parvos, pois há por aí uns indivíduos que só se diferenciam dos pretos pelo aspecto físico. Mudassem eles de cor e não se notava diferença. Tiques, atitudes, posturas, acefalia, etc.

P.s. – Creio que o Juiz (...) quer marcar a diferença em nome da JUSTIÇA.
Aproveitem.

Anónimo disse...
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Anónimo disse...
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Anónimo disse...

Força, Mário!!

Anónimo disse...

Chamar "macacos" aos pretos é crime.. Contudo, já observei e fui alvo de comentários de pessoas de raça negra, comentários esse cujo conteudo era bem mais ofensivo que "macacos".

Anónimo disse...

É crime porquê?

Anónimo disse...

acho que o senhor Mario Machado falou de mais... num mundo onde cada um entende aquilo que quer, talvez este senhor esteja a se vitima das suas palavras, que provavelmente foram ditas num outro contexto que agora nao interessa para a sua acusação por parte do ministerio publico. apoiando politicas que podem nao ser bem vistas por todos especiamente por parte daqueles que o odeiam, talvez fosse boa ideia ter conta e medida na forma como defende as suas ideias. com isto nao quero dizer que nao as deve defender, mas talvez de uma forma mais cuidada para nao lhe acontecer a ele e a outros o que esta a acontecer, porque ja todos entende-mos que todos aqueles que defende o nacionalismo, sao mal vistos por alguns que a terra ha-de comer.

gostava de tambem comentar o comentario que se pode ler mais abaixo sobre os "macacos": de facto ja fui apelidado de pula, desbotado e coisas piores por pretos, nao constitui isto tambem um grave crime de racismo?

para concluir: - tento na lingua e para a proxima ninguem vai parar ao banco dos reus!

Anónimo disse...
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Anónimo disse...
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Anónimo disse...
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