Prisões do Soviético Abril

No tribunal soviético, não há recurso para a demonstração da verdade.
Na Rússia, a técnica da inquirição judicial baseia-se no princípio da confissão e do arrependimento do acusado.
Á pergunta do acusado:
- De que me acusam?
Invariavelmente se responde:
- Não to diremos; tu próprio é que deves confessar o teu crime, acusa-te e arrepende-te.
ANEDOTA:
Os habitantes do Cáucaso falam de uma lebre que fugiu da Rússia Soviética. O animal, depois de atravessar a Pérsia, não pára senão no deserto próximo de Kermansciah.

- Porque fugiste? – Pergunta-lhe o chacal
- Porque lá castram os camelos.
- Mas tu és uma lebre!
- Pouco importa. Apanham-te, castram-te e depois... prova lá que não és um camelo. Fonte

É o que se passa neste processo. E a Justiça nunca será alcançada, pois todos os arguidos - mas sobretudo os que foram vítimas de medidas de coacção - já passaram pelo menos um ano de sofrimento, mais os que hão-de vir. Não se poderá nunca falar de Justiça porque a injustiça já foi cometida, logo em Abril de 2007, quando duas centenas de agentes da PJ irromperam pela casa de 50 pessoas à procura de livros, camisolas e folhetos. Um deles ficou na prisão, a aguardar julgamento, enquanto violadores, assassinos e pedófilos, circulavam nas ruas com um sorriso, igualmente a aguardar por esse momento. Um ano de prisão - até ver - para se discutir se as actividades, escritos e opiniões, são «discriminação racial», ou não. Não se trata de ataques a negros em bandos de 500, nem de homicídios na Cova da Iria, nem de viagens de comboio na Linha de Cascais. O que nunca será alvo de discussão idêntica serão os inúmeros assassinatos cometidos por gangs de negros contra inocentes cidadãos brancos. E dizer isto (talvez) seja crime, ou continuação da actividade criminosa, o que é triste, sobretudo numa auto-denominada democracia. Talvez seja a anteriormente falada democracia de cariz soviético, talvez só...

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