A comunicação social descarada... mente!
Recomeçou a ofensiva mediática com vista a justificar, aos olhos dos cidadãos, a operação iniciada contra os nacionalistas. Apresentam-se "notícias" manipuladoras para pré-condenar os arguidos na opinião pública e assim fazer avançar um processo sobre o qual não há ilustres representantes da Ordem dos Advogados na TV a clamar por direitos, liberdades e garantias. Neste caso não existem "inocentes até prova em contrário", não existem "mais direitos para os arguidos consagrados no novo CPP", nem existem as reiteradas exigências de que se "faça justiça" ou que se "deixe a justiça funcionar". Direitos não existem e a condenação está feita na comunicação social. Senão vejamos:
- Ao contrário do anunciado ou sugerido pela comunicação social, da busca e revista efectuada em Abril de 2007 a Mário Machado não resultou a apreensão de qualquer arma.
- As imagens de Mário Machado que são usadas para ilustrar essas "notícias" referem-se a um caso já transitado em julgado, relacionado com a arma exibida na RTP, e que portanto nada tem a ver com este processo.
- Em relação aos homicidas de polícias ou violadores de crianças citados noutras peças são apresentadas simples fotografias, ou reconstituições animadas do suposto crime, ou é reconhecida a presunção de inocência ou o "andamento normal da justiça" para justificar a não tomada de medidas especiais nos seus casos.
- Mário Machado é diversas vezes apresentado como o "skinhead violento envolvido na morte de Alcindo Monteiro", o que é um absurdo e uma mentira repetida mil vezes. Senhores jornalistas, usem a cabeça - se vos deixarem - porque ninguém "envolvido num homicídio" é condenado a apenas dois anos de prisão, como aconteceu com Mário Machado nesse caso de 1995. Aprendam isto de uma vez por todas: Mário Machado não esteve sequer no local onde foi assassinado Alcindo Monteiro!
- Fala-se em minorias étnicas, em discriminação racial, em armas, em agressões, tentando criar na opinião pública a imagem de que existe uma ligação entre essas supostas agressões e algum membro dessas chamadas minorias, mas nenhum dos detidos é acusado de agredir nenhuma vítima de outra raça, etnia, ou religião.
- A alegada "discriminação racial", citada pela acusação e da qual os suspeitos são arguidos desde 2004, surge por via das manifestações públicas, das centenas de livros e revistas apreendidos, e de citações de opiniões dos arguidos.
- Na impossibilidade de apresentar agressões a elementos dessas minorias juntou-se num processo arguidos acusados de crimes diversos, com maior ou menor gravidade, mas sem relação uns com os outros ou com a tal "discriminação racial".
- Ao contrário do que se possa pensar, Maria José Nogueira Pinto, que sugeriu expulsar os chineses da Baixa e criar um gueto na zona do Martim Moniz, não é arguida nem surge na acusação.
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