Coruche: Vereador e ex-GNR feridos à navalhada
"Um vereador da Câmara de Coruche e um antigo militar da GNR foram feridos à navalhada, ao princípio da noite de ontem, na sequência de confrontos entre elementos da comunidade cigana e outros moradores de Coruche. A população promovia uma vigília, frente ao café "A Tasca", a propósito da insegurança que se vive na cidade e que é atribuída à comunidade cigana, quando começaram os confrontos.
Não se sabe ainda como começaram os distúrbios, mas a verdade é que, apesar da presença da GNR, registaram-se agressões a murro e pontapé e depois com armas brancas. Reagindo ao agravar da situação, forças de intervenção da GNR - do Regimento de Infantaria e do Pelotão de Intervenção Rápida do Grupo de Santarém - foram colocadas de prevenção cerca das 20 horas.
Joana Rosa Teles, de 59 anos, proprietária de "A Tasca", espaço comercial vandalizado por elementos da comunidade cigana, mostrou-se sensibilizada com a mobilização popular. "É preciso ter muita coragem para fazer frente aos ciganos porque, nos últimos anos, têm ameaçado muita gente da vila". M. S., de 75 anos, contou já ter sido "provocado", em pleno centro comercial, por um membro da comunidade. "Ameaçou-me e à minha mulher e só o segurança do supermercado conseguiu que se afastasse".
Para muitos dos habitantes, a comunidade cigana (com cerca de 500 moradores) deveria ser afastada do concelho. Para outros, um reforço no número de guardas da GNR seria o suficiente. Dionísio Mendes, presidente da Câmara, revela que o "problema já não é novo". Até porque as famílias ciganas vivem ali "há vários anos". O autarca defende que têm que ser tomadas medidas de segurança que "obriguem esta comunidade a seguir regras e deveres, de forma a deixar de importunar os outros moradores".
Anteontem, um indivíduo da comunidade cigana, embriagado, causou distúrbios no snack-bar. Outros membros da mesma comunidade terão partido portas e janelas."
Fonte: Jornal de Notícias
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