Assim, vai metade da acusação para o lixo...

«O presidente do colectivo de juízes do Tribunal de Monsanto, em Lisboa, que julga os 36 arguidos arrolados no processo dos skins, apelou ontem aos advogados de Defesa e ao Ministério Público que “evitem referências ideológicas” nas suas argumentações para permitir “um andamento mais célere do processo”. Agastado com as constantes questões colocadas aos três inspectores da Polícia Judiciária que testemunharam nas últimas quatro sessões, João Felgar recordou que “a análise ideológica não tem relevo para efeitos probatórios, nem são relevantes para o julgamento”. “Saber a posição política ou a ideologia de alguém não nos interessa para nada”, defendeu.» - Fonte CM

Entretanto, é preciso não esquecer que foram, precisamente, motivos políticos e ideológicos que colocaram Mário Machado na prisão e que «motivaram» a aplicação de medidas de coacção a todos os arguidos. Basta ler o despacho de acusação, como fez Marinho Pinto, para perceber claramente que o artigo 240º, que foi o artigo que tem a moldura penal que permitiu que essas medidas fossem aplicadas, refere-se a política e ideologia, não a nenhum acto em concreto...

1 comentário:

Anónimo disse...

Calma